sábado, 12 de fevereiro de 2011

Na solidão dos rios.

Quando está no mundo é que não é você
É que não andas é que não fala é outro ser
É mais do que tudo, mais do que é oriundo
O profundo ou médio raso e um vaso de flor.

Quando está no mundo, sei que não é você
Quando é você não há mais nenhum mundo
Nem poças d’água, nem vias dutras modernas
Nem altares sacrificiais, lousas, mesas etéreas.

Não há mais, nem o Omega e nem o Alfa
Via-Láctea (galáxias) nos mistérios de Deus
Talvez no mínimo partículas de universos
Como poeira gravitacional dos meus versos.

E há de ser você em quantas mutações essências
Quantos “As” de Lines marginais anárquicas de akiws
Do interior o Leviatã e pelas superfícies artificiais
Um Repulsivo Sol (de Cristo morto) e um céu de anil.

E há de ter na solidão dos rios,
(Os rios não estão sós).
A companhia da natureza inteira
Eu oposto me tenho morto
Dissecando meu torso
Nos braços miseráveis de uma rameira.

Ander 12/02/2011

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