Quando está no mundo é que não é você
É que não andas é que não fala é outro ser
É mais do que tudo, mais do que é oriundo
O profundo ou médio raso e um vaso de flor.
Quando está no mundo, sei que não é você
Quando é você não há mais nenhum mundo
Nem poças d’água, nem vias dutras modernas
Nem altares sacrificiais, lousas, mesas etéreas.
Não há mais, nem o Omega e nem o Alfa
Via-Láctea (galáxias) nos mistérios de Deus
Talvez no mínimo partículas de universos
Como poeira gravitacional dos meus versos.
E há de ser você em quantas mutações essências
Quantos “As” de Lines marginais anárquicas de akiws
Do interior o Leviatã e pelas superfícies artificiais
Um Repulsivo Sol (de Cristo morto) e um céu de anil.
E há de ter na solidão dos rios,
(Os rios não estão sós).
A companhia da natureza inteira
Eu oposto me tenho morto
Dissecando meu torso
Nos braços miseráveis de uma rameira.
Ander 12/02/2011
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário